um azul escuro que precede o raiar
e cobre a paisagem em redor.
De pulo não me levante
- num salto à velocidade certa -
e minhas mãos, meu corpo
arrisco.
A um sorriso não sorrir
ao percorrer ruas não chegar a vontade de chorar
[de olhos baixos...
- não reparando em sombras, ouvindo gritos, gatos em telhados -
andando lentamente por calçadas que se estendem
[e num simples virar
a outro mundo chegar.
Chegue eu
à rua onde ainda todos dormindo
no chão bate primeiro o Sol.
1 comentário:
Já sentia falta destas tuas palavras tão tuas :)
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