invadem o meu corpo. Não é de meu poder evitar.
E por entranhas oiço pingar.
(Quem me ouve julgará que ao invés foi a lucidez a afectada
mas... como vejo! ]
O corpo - ele -
que se encheu de buracos
sem ao espelho dar sinal de qualquer mudança.
È raízes que - nas suas divagações -
tentam ganhar espaço em redor, usando suas extremidades.
Ventos que me percorrem
e seguem novamente a sua rota, do outro lado.
Chuvas que não é a pele que tocam,
aumentando as albufeiras das barragens.
Ao mal olhá-las
as nuvens sugam-me o ar dos pulmões. E de branco
passam a escuras carregadas, num céu infinito.
O chão das modernas cidades
é hoje impermeabilizado, e não aceita a menor gota
correndo ela para um grande monte, onde escondida do Sol e seus raios, leva
recordação folhas desprendidas e outros como recordação de caminhos
ao mesmo fundo labiríntico onde mesmo sem nada
acabaria.
Há zumbidos pelo espaço
e rostos que se assegura já terem sido vistos, mesmo não o sido
e mesmo que capaz de adivinhar seus movimentos.
Algo que sai das mãosquando se apalpa no ar o vazio por mero apalpar
.e depois em concha pretende-se recuperar
o que em alto já vai.
O peso da gravidade
levando ao chão somente ramos secos e leves ervas verdes...
Fiquei contigo
sem ti.
1 comentário:
Achas que consegues ir ao msn hoje ? amnhã vou de férias.. queria falar contigo antes de ir :)
Enviar um comentário