que no chão acaba por se desfazer.
Pequenos fios lutam por manter-se
(como um rio a secar visto de cima e seus afluentes)
dispostos em espinha entre outras tantas folhas
(pequenos restos de madeira, pedras)
seres vivos que em trânsito deixam marcas.
Sem matéria (a folha)
tomando em atenção o vento
pelaa esperança de nele uma voz, uma mudança de direcção...
que à arvore a acabe por fazer voltar.
Do quanto se despiu
ficou nos fios a lembraça da cor que era
e a noção do verde que pode ser.
No chão com risco de se decompor
suspensa o sentimento de prisão e influência do vento.
Ligada à árvore, a plenitude dos seus fios.
Um contínuo rejuvenescimento
[e cor.
3 comentários:
(Não me parece que partilhares as tuas preferências comigo seja armares.te no que quer que seja! :P)
Confesso que sou um bocado «comercial». Daquela lista, vi alguns que me surpreenderam bastante pela positiva. Mas, de facto, inicialmente não me parecia muito aliciante.
Como disseste - e bem - devemos ver o que gostamos e não se pode considerar que o meu gosto é melhor do que o teu ou vice-versa. A ideia do cinema, para além de transmitir mensagens e contar histórias, é proporcionar momentos de lazer. Assim, se gostas de um filme, missão cumprida.
Espero que estejas a perceber a minha ideia nisto. É que, hoje em dia, parece que as pessoas têm receio de afirmar os seus gostos e convicções, por medo de não irem ao encontro dos da maioria e acho realmente positivo podermos estar a ter esta troca de impressões sem eu ou tu estarmos a dizer «tens mau gosto!» ou «esses filmes são uma m*rda!». Em vez do preto e branco, podemos ficar ali pelo cinzento, de vez em quando. :)
Nuninho , os meus pais este fim-de-semana andaram pela tua terra e tiraram fotografias! agr ja sei como é a tua rica terra, ahah (só p'ra te avisar que te ando a controlar, assim muito resumidamente :b)
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