Do canto onde estou escapam vazios.
Há bolhas que se soltam afastadas de mim
e deixam um espaço que se estende na atmosfera.
Os objectos afastam-se
do meu canto vejo objectos e mais a afastar-se
e o vento que trazia folhas na minha direcção mudou agora de direcção.
- Para onde?
Comigo a contorcer-me
a tentar ganhar espaço às paredes
com os dedos a raspar o soalho.
- Oiço as minhas unhas a provocar eco na divisão em baixo.
Na àrvore do pátio há um vidro em seu encontro...
Uma folha que se espalma
- que por corte se desprende, luz a mais incendeia, falta de espaço fica sem ar -
e luta para se manter verde.
1 comentário:
desculpa lá ontem ter desaparecido do nada. beijinhos *
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