A arte é a mais bela, sedutora, contagiante e provocadora de todas as áreas do conhecimento. O seu principal objectivo é através de certos conhecimentos estéticos, que transformados em algo mais "palpável", possa servir de base a uma evolução da sociedade em todos os seus níveis.
È sempre discutível considerar algo belo ou não, a principal razão deverá ser a forma como essa expressão nos marca, pois ao sermos todos diferentes é com naturalidade que se aceita existirem diferentes gostos.
Em contra ponto, é sempre possível dar a nossa opinião e tentar que ela seja o mais imparcial possível, tentando, já com uma grande base de conhecimentos, dar uma opinião o mais objectiva possível da relevância que representa.
Ora, esse é na minha opinião o problema mais grave dos nossos tempos, além de que a formação seja, quase na generalidade muito insuficiente, a alegação da relevância de uma obra é neste momento mais alargada, apesar de ser reconhicido por um grande número de críticos e entendidos que, infelizmente, são muito poucos os que se designam a fazer algo de original, que choque e lance a discussão, a verdadeira acção está neste momento atrofiada.
Como o heterónimo Ricardo Reis escreveu, "Para ser grande, sê inteiro". Apenas com o conjugamento de vários saberes, com uma mentalidade que procura não o sucesso mas sim a elevação será possível atingir um estado considerado por muitos utópico, a não ser que se seja dono dum dom tão natural e inconfudível que seja capaz de guiar a essa tão desejada sabedoria.
Pode-se então concluir que os males que hoje em dia vivem ao nosso lado, a preguiça, a ignorância e um certo sentimento de desprezo por tudo o que é novo levam á ausência de um espírito crítico e aberto, a salvação de qualquer um.
Sem comentários:
Enviar um comentário