Todos aqueles que agora gritam
Por seres tua, não deles,
Gritam por serem eles, não deles.
Trocaria a minha vida,
Toda a minha paz
Pelo seu sentimento, pois de desespero vive a alma
Que esquecida me moldou em pedra
Soterrado em paraísos intrínsecos.
Cercado em mim próprio
Subo mil escadas para poder ter um segundo de ilusão
Que ilusão minha é ter-te e não seres minha,
É ser-me e não ser eu,
Viver sem poder morrer,
Viver sem respirar o doce som das tuas palavras
Que frescas me trazem a sinfonia da luz.
Sou apenas eu e nem vivo
Como se estivesse soterrado ou sem abrigo
Tudo o que sou hoje,
Nada mais do que serei amanhã.
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