Não é necessário que saias de casa. Fica
à mesa e escuta. Não escutes, espera apenas.
Não esperes, fica em silêncio e só. O mundo
virá oferecer-se a ti para que o desmascares,
não pode fazer outra coisa, extasiado, ´
contorcer-se-á diante de ti.

Franz Kafka, "Aforismos"


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Myself, in this moment

È incrível como, estando agora num extremo, consigo perceber tão bem o outro. A tristeza que sentia passou agora a ser a minha base de trabalho e, isso, apesar de parecer estranho, alegra-me como um miúdo quando vê uma bola. A capacidade de poder perceber melhor e, mesmo se não conseguir evitar um ressurgimento, poder achar-me melhor preparado, é reconfortante. E, além disso, a certeza do quão enriquecedor possa ser, faz-me quase pedir um retorno (estejam descansados, não sou assim tão maluco). Mas apenas por agora ler mais, ver mais, tentar perceber mais e melhor, acho que é justificação suficiente para essa aparente melhoria. Escrever, diria que é um complemento. Uma graça que, não feita, é como cometer o mais insólito comportamento. Posto tudo isto, nada mais me prende. Coisas novas, quando me refiro a coisas novas é exclusivamente ao foro literário, aliado a uma criatividade que quero melhorada e exercitada até ser tão natural como respirar, talvez aparece nos próximos dias neste blogue. Porque, fora dele, cresce num documento do Word, bem escondidinho no meu pc. Gostava de um dia, a todos vocês mostrar.