À medida que me vou integrando,
mais só me sinto.
Vejo, vejo continuamente toda a diferença
que da minha cabeça suscita
a maneira de outros viver.
Que ser estranho sou eu,
não tenho medo de outros
mas vivo apavorado em mim,
e em mim todos os medos se concentram
até gritarem a bela cantiga da despedida.
Não, não quero partir,
quero deixar aquilo que hoje não encontro.
Sinto esse desgnio como meu,
viver á luz da escuridão actual.
Não sou de risos nem gestos,
choros ou suspiros.
Vivo apenas pelo olhar profundo
que adoro ver em quem em mim encontra fundo.
Mas a palavra que gostava de ver
está ainda num sitio de dificil amplitude.
Não sei se quero ser encontrado
adoro viver livre,
poder fazer tudo o que quero
nem que me digne apenas ao mais simples que haja.
Como gostaria de poder beijar a luz sem que esta me queimasse.
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