Pudesse escolher e digo-vos o que fazia, ah sim, é que digo mesmo. Morria já aqui sem pena nenhuma. Esquecia tudo isso e nada, apenas para completar. E, já agora, não esquecendo, podiam também levar-me a memória? Obrigado. E seguia fiel na minha vivacidade contente da morte, como quem enfim vê e respire sem nada mais que pensar. Sem nada mais que pensar se não nas grandes questões que ficaram nas mentes verdadeiramente lúcidas da humanidade, o que fazer hoje, Café ou Café, futebol ou televisão, Sagres ou Super Bock, penalty ou não, murro ou pontapé, bem, todas essa coisas extremamente complexas e que devemos deixar apenas a quem de digno direito. E seria inteiramente feliz na pequenez da minha vida, ouviram? Sim, inteiramente feliz. Ousasse eu não pensar dizia-vos, vão todos para o c…; mas vá, sabem que isso não é de mim, por isso, desculpem, tem de desculpar este rapazinho que não sabe o que diz e nem imagina o mínimo do que está aqui a fazer, tu também não? Ainda bem, adoro essa coisa da consonância de espírito. Faz-me sentir parte dum clube qualquer que só mais uma ou outra pessoa conhecem pois, se fossem mais, já não tinha piada.
E talvez só assim, sentia-me completo. Isto é claro, dentro da minha vasta pequenez.
3 comentários:
As grandes questões pequenas são as piores. que se passa contigo rapaz? onde estão os poemas?
beijo
Ah, anima-te!
(oh pra mim tão optmista)
acho que ja todos tiveram na vida um momento desses. pelo menos eu ja tive. as grandes questões pequenas devem ser aquelas que mais martelam dentro da cabeça de alguem.
desculpa a invasão, mas adorei o blog
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