Porque me ouves. Vai-te! Vai-te enquanto é tempo. Vai-te, estou-te a avisar, não vais ficar mais culto(a) comigo, não te vou dizer nada, acredita, não te vou dizer nada. Que é que estás a fazer? Para de ler, não mereço ser lido por ti, ninguém merece tal castigo. Tudo o que eu já disse ou irei dizer já foi dito por outros, até lá sou repetitivo, depois, doido. E com o maior orgulho. Esses outros, génios, sim génios, na verdadeira acepção da palavra, eu não, nunca eu, deixa-me, já disse, deixa-me, não mereces tanto mal.
Foge, não te aprisiones mais nestas divagações sem sentido, de quem não as faz ao certo, não porque certo nada é mas porque certo nunca fui, nunca acertei, sorte a minha, vou apenas sentindo. Não percebes o que digo? Não faz mal, não faz mal porque ainda podes fugir, vai, foge! Só poderás ser um pouco menos triste se parares agora. Aviso-te, pára! Pois a verdade, tal como já te disse, é que não tenho nada para te dizer, a sério, nada! Não, não minto. E se não vês a beleza que, embora sombria, há, então vai-te, nem mereces ler o final, agora sim, não o mereces, desculpa. Desculpa por nada do que digo ou sonhe mude o mundo, nada do que aqui leste te assola a compreensão a não ser que queiras ou sejas capaz. Mas o melhor mesmo é esquecer, eu já esqueci. Tu não? Então desculpa…
(Adoro rir-me)
2 comentários:
Tu adoras rir-te e com este texto é o que nos pões a fazer.
Os teus textos são muito teus, são sempre diferentes, nunca digas que são parecidos com textos dos nossos "génios"!
beijinho *
Eu às vezes também me obrigo a ter um bocadinho disso, tentar ver o que não está à nossa frente e perceber mais sobre isso.
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