a tua ausência
revela-se aquando de sons cuja origem desconfio
responsáveis por outros ambientes, possíveis falas
rapidamente imaginadas, uma paisagem que surge
uma voz, um qualquer estímulo que me corta o pensamento
seguido por um outro que me resgata de um instante eterno
fazendo-me notar, tal como me tende a ocorrer com a vodka
em que após tudo bebido afinal nada mais no copo
para lá de um olhar perdido nas mãos que o vidro vê vaguear
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