Canção a surgir neste blog com, sensivelmente, dois anos e meio de atraso, mas que, de certa forma, e apenas através de uma forma bastante subtil mesmo que não deixe de estar presente, se relaciona com isto aqui, dado que, pelo menos um joelho, se chegou a inclinar, houve uma redefinição do eu e o contacto chegou a estabelecer-se (sem ter sido circunscrito temporalmente a umas meras horas), mesmo que, materialmente, tenha sido o que se possa chamar um não-contacto.
Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
Eu vi
Mas não agarrei
Mas não agarrei
Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz
Eu vi
Mas não agarrei
Mas não agarrei
2 comentários:
Adoro esta música e o significado que, para mim, ela tem.
A letra é excelente, e os Ornatos, pela sua qualidade, dão-lhe um toque muito especial. O significado já depende tanto do gosto como da vivência de cada um. :)
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