Novamente sobre vagas continuo. A incontinuidade demonstrada por um rosto pálido reflectido em sonho nenhum é fazer não mais que sua sombra, não mais que seu cheiro e passado, levantar sem dúvidas tudo o que desconheço em ânsia de florir conhecimentos que não meus, floresçam num jardim que quero cada vez mais largo e rompante. Apesar de em mim, pouco seja o fundo deixado, evito ao de outros descuidar. Mas imaginação minha não compadece, dando não mais do que sou, faço outros pensar mais perto do medo deles viver. Mentiria se verdade dissesse, não conhecendo, nem verdade se chama (…será ignorância?)
Hoje fiz menos que deveria, daí? Não foi o mesmo que todos. Escassamente fazemos o que deveríamos, em compensação, mais do que o desejável em cobardia, mistura contra balançada de bem e mal, certo e errado, estúpido e feliz, eu e tu. Sempre fugindo dum bem irremediável em alcanço dum mal besteiro e momentâneo, retardador e suicida.
Não seríamos humanos não o ousado feito. Tantos os erros que nos marcam que acabam por nem erros considerados ser, oh vã glória de viver, porque não tornas o mal que é de hoje na vontade maligna de outrora morrer.
Quem em consideração não se reveja fuja, ainda é tempo. O medo de se rever é igual em tantos como eu, mas furibundo não se encerra em mim, pensamentos presos como restos de cabelo e alma no vèu. Certo estou da futilidade que é acabado.
Ocupado em conhecimento do meu ser, poderia explorar o que de mim igual é feito (talvez parecido) medo, mal, suposta bondade de ar rarefeito (que de raro em mim há em achar), porventura crença e descrença em que algo seja ou não real, mas ideal seja a ideia de Nele alguém socorrer, não meu caso que de há muito em incógnitas suspendo. Algo mais mundano, só amor e ódio.
Mas igual a tantos me vejo, sem saber se algo concreto realmente existe. Deslumbro algo que mais sentido faria, apenas por idealizado ser. Quantos sonhos ficaram por dormir em desproveito de quem os poderia sentir.
Ao tempo destes segundos passados, pouco mais me cego, não sendo a ideia de duvidar encerro. Futuro? Fazeria sentido alcançar não fosse o medo de nele me afundar. Por agora, certos sentimentos denunciar ouso, sem conhecimento nem vivência que me façam perito, igual seria aceitável.
Que poderei eu dizer, se não apenas imitando: Amor é …sol…mar…céu…vida…natureza, quem sabe se não a morte da qual fujo. Talvez seja não mais que tudo, não sei explicar mas sua existência conheço.
Não sendo mais que emoção, mexe a razão.
Serenidade te peço
até em mim achar justificação.
Hoje sei que de longe olho,
e entre cruzados por certo,
qu`é isto se não solidão?
Mais certo, em seco cair.
Peço desculpa, teu amor não serei capaz cumprir.
Pior,
só mesmo quando em ti despertas
este meu sentimento de alienamento,
levando à imaginação
este devanaio jeito meu ser.
De mim não voltarei
enquanto coração arrastado em brasas
não se extinga na recordação.
Vis juízos sempre fiz
(erros de incompreensão)
mas do que te peço agora
não seja eu saber,
porque da esperança de não o ser
surgiu em mim tal apreciação.
Sei que culpado fui,
caso se da culpa se faz o sonho
seja feita sua condenação,
condenado fui por toda esta admiração.
Mais nada digo, demais foi exposto sem de mim haver reflexo ou comoção. Não deixando enganar, sei de minha mão a presença de palavras deixadas em vão.
1 comentário:
Se deixasses a última frase, bastava para ficar impressionada. =) Bem bonito.
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