Por entre as formas irrecusáveis da incompreensão dos sonhos
estende-se a lassos mares a simples memória
relatando na paz tudo o que nela desafia.
Este viver infernal conduzido por ferros humanizados
faz viver tudo duma forma
onde a forma viva já morreu.
Tudo é hoje se não nada
e o nada que é para muitos
é senão tudo para poucos.
Esses que doutros vivem
sem o saber morrem deles mesmos,
da morte mais dura que pode haver, eles...
(poema antigo)
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