Não há senão razões,
(que nem razões são)
de nos fazer estar aqui.
A Vida
que sei eu, que sabia eu?
Que vivemos nós para nos julgarmos,
que alcançamos nós para outros criticarmos,
Com que direito respiramos nós se nos for negado o direito,
de apenas aqui estarmos.
As horas passam
e com elas, passa o tempo.
Com o tempo nós,
não deixando mais que a memoria,
dor pensada de quem esteve para aqueles que no futuro estarão.
Mas hoje não,
hoje sou mais imortal que o tempo,
hoje ele não passa por mim,
por mim e em quem de mim ouvir
pois hoje é mais que o tempo.
È a Hora, é a razão pela qual esperávamos
é o tumulto pelo qual os nossos antepassados
nos deixaram não outra coisa, a não ser a memória.
Hoje é a Hora de nos levantarmos,
hoje é a Hora de sermos quem nunca fomos,
hoje é a Hora de sermos mais que humanos,
hoje é a Hora de ser.
Não, não aceito mais comentários derrotistas,
não aceito mais julgamentos de ocasião,
hoje sou eu em pleno
e hoje vocês são vocês em pleno.
Essa plenitude que vos peço,
Irá preencher-vos de coragem e dignidade,
será a luz da harmonia,
o calor das ideias,
será o sangue que corre em vós,
será a gente deste Mundo.
Seremos, todos, pela primeira vez
os astronautas da Terra.
E, conquistando-a,
será como no maior dos sonhos,
no mais longínquo dos horizontes,
mais brilhante que o Sol.
Será, tudo o que sonhares.
Essa plenitude que vós peço,
não foi por mim inventada
será por todos descoberta.
E por todos, outra vez vos peço.
Levantem-se...
1 comentário:
Quero viver nesse mundo. Nesse lugar de que falas.
Bonito, muito bonito.
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