Não é necessário que saias de casa. Fica
à mesa e escuta. Não escutes, espera apenas.
Não esperes, fica em silêncio e só. O mundo
virá oferecer-se a ti para que o desmascares,
não pode fazer outra coisa, extasiado, ´
contorcer-se-á diante de ti.

Franz Kafka, "Aforismos"


sábado, 6 de junho de 2009

cresce pá, cresce (crónica com sobressaltos)

Curiosa conclusão:
(detesto conclusão)
os meus melhores posts, em geral, são os que recebem menos comentários
(este aqui, por exemplo, merece muitos, quase que aposto)
e?
(e Nuno? Que interessa isso, diz-me a sério, que interessa isso? Ès capaz de dizer, és? Cresce mas é rapaz e diz alguma coisa de jeito, se não disseres não te queixes. Ès incapaz de dizer uma verdade, uma definição qualquer; uma coisa, digamos, inteligente. o que tu és é um incompetente, um incapaz, um burro - vá lá, desta vez até uma adjectivação fizeste, mas inválida como sempre. Cala-te mas é. Queres ser ouvido dá-te ao respeito. Não queres é? Estás-te a rir? Aposto que te estás a rir. Eu parto-te a cara se te vir a rir disto. Estás mesmo? Eu sabia que estavas. Cresce mas é, nem bater-te valia a pena. Se não cresceres, olha, faz o que te apetece, pensas que me importa? Importo-me? Não. E se me importasse? Como se estivesse a mentir. E tu também não te importas que bem sei. Para de rir idiota! Olha-me este, o que tu merecias era um murro já aqui. Chateas-te com isso? È por fingir que ris? Não? Pois não, eu já sabia. Nem vergonha tens, um minimo de escrúpulo, ética, moral, nada. E como se isto tivesse alguma coisa a ver - "a ver": pareces um labrego a escrever rapaz, que é isto? - como se te interessasses a sério. E se te interessasse? Eras capaz de mudar, agora a sério, só nos dois, mudaria alguma coisa? O texto é o mesmo, muda alguma coisa? Não!? Arre que és burro e chato. Estás a fazer isto de riso nos lábios, quase à primeira, que te interessa? Só para chatear não é? Não? Não mintas rapaz, livra-te de mentir, aviso-te! Só vê quem quer? Tão olha, adeus! Se nem um remorso nem nada; nem para chateares os outros. Quero lá saber do que viveste ou do que quem viviste. Do respeito que lhes tens ou não. Para mim isso é nada, não acredito que o sintas. Não és nada comparado com eles, nada! Quero lá saber que por vezes até alguma coisa. Nada! Para mim, nada. - como diz uma pessoa que conheces: não podia ser menos - Cresce e cala-te, vai ter com eles se és capaz que tanto lhes deves e faz alguma coisa. Ès completamente insensível, é isso que és! Não és capaz de sentir nem desejar nada. Tanto para o bom como para o mau. Adeus!)
bem, esquecer isto tudo.
(como já disse, este post deve merecer muitos comentários, minha sincera opinião)
vá, volta lá para o teu mundo, és incapaz duma emoção digna desse nome, dum desejo válido, por isso cala-te, faz-te homem rapaz.
(que chato!)
revê aí a crônica do ALA
(como se isso valesse de alguma coisa, ler uma crónica, as coisas que metes na cabeça...)
que para ti vale tanto pois tu todo lá, julgas tu
(mas à tua maneira, não sejas pretensioso!)
e mais não te interessa do que saber de ti, saber quem és, superar-te. Tentas fazer o que é certo sem saber o que isso é e talvez nem te interesses ao certo com isso. Um egoísta. È isso que és. Enganas-te a ti próprio, mas é o que és. Um egoísta.
(ora toma, livra-te lá desta)
só queres saber das tuas inqueitações. as dos outros, como não as percebes ou não as sentes, para ti que se lixe, não é rapaz? cresce pá, cresce...
(fim)
Não és capaz
(sempre a rir, só te ris aqui para gozar não é? andas sempre de trombas, pensas que és mau não?)

P.S: a crónica chama-se O que vêem os olhos quando já não podem ver

(chiça, sempre a rires-te tu, metes raiva! Vá, daqui a uns minutos arrepende-te, lembra-te lá agora disso - vêm aqui corrigir, sê homem. Ou quando sair o primeiro comentário, hás-de ter o que mereces seu tótó! Ou se calhar não mareces é nenhum, mas que amor próprio esse. Aí se te apanho!)

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