As árvores voavam ao vento
no sol que inundavam
As palavras paradas na distância,
O sorriso parou-a
(como a obrigação de falar)
Sorrisos acenos, olhos e olhares, sombras dançando
O mundo como cabeça de nada
Esqueci-me do Sol,
Amei-me no Mar
(Com o silêncio de ondas certas e frias, onde
Pedras engolidas no abismo da sorte
desenhavam-se no horizante,
da queda inveja sentia)
Gaivotas planavam sonhos meus, asas delas, num
Cheiro de brisa mais forte que mar
Ela, que longe me viu
ela, que longe me gritou
Eu que longe lhe acenei.
Os dois, que sozinhos estávamos
não fossem gritos sorrisos olhos sonhos
tudo...
e além, o mar.
1 comentário:
quanto ao teu comentário, acho que nem eu própria tinha reparado na verdade que disseste que se tornou tão absoluta.
em relação ao poema, à medida que o li consegui transpo-lo para uma situação minha. é bom ver que o que sinto também é sentido por alguém (:
Enviar um comentário