Dizem haver sempre uma razão, mas terá a razão tudo?
Será a verdade o que realmente procuramos, teremos a coragem de aceitar os nossos erros e os de outros, não digo em consciência, como primeira resposta em situações fáceis e perfeitas, mas nos momentos difíceis, somos realmente capazes de aceitar a desilusão, a mágoa, o afastamento, aqueles momentos em que já sabemos a verdade nos olhos de quem conta mas insistimos em pensar noutras palavras. Pedimos por favor, mentira, diz-me que é mentira; assim tão fracos, não é a mentira, a verdade, a verdade que mais tememos, aquela que destrói de tão real que é, chegando ou não a desfazer uma falsidade.
Odeio a mentira, temo a verdade.
Poderá o que ganhamos ser mais preponderante que a perda. Não defendo a mentira, não a desculpo, abomino-a até, mas, por vezes, a verdade pode ser evitada e não, não é o mesmo que mentir.
Gosto de pensar que sou capaz, de preferir a mais cruel das verdades à mais dócil e perfeita das mentiras. Acho que tenho de crescer mais um pouco.
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